A Gráfica Nordeste, empresa caxiense especializada em impressão off-set, oferece ao mercado inovação e modernidade. Por meio dos diversos equipamentos que possui em seu parque gráfico, realiza impressão de catálogos, cadernos, informativos e folders, dentre outros produtos.
Com investimento constante em tecnologia, a empresa conta com duas impressoras quatro cores (¼ de folha e ½ folha) e a tecnologia CTP (Computer to Plate), que não utiliza produtos químicos em seu processo, todos da conceituada marca Heidelberg, líder de mercado. Há também dobradeira, alceadeira e o sistema PUR para brochura de livros e catálogos, que substitui a costura por uma cola especial, além de outros equipamentos.
Entre os diferenciais da empresa, encontra-se uma equipe treinada para oferecer atendimento personalizado, facilitado por um sistema que agiliza a entrega de orçamentos, além de softwares que promovem conferência de arquivos e impressão de qualidade em cores vibrantes. Outro benefício encontrado na empresa é o serviço próprio de entrega para clientes de Caxias do Sul.
A Gráfica Nordeste é um empreendimento familiar fundado em junho de 1976 por Ivanor e Helena Marcon. Atualmente, a empresa é comandada também pelos filhos do casal, os irmãos Cristian, Eduardo e Tiago Marcon.
O processo de impressão contém inúmeros detalhes que devem ser entendidos. Há muitos fatores que não podem ser percebidos a olho nú, porém que fazem toda a diferença para o produto final.
- Retículas
Este processo explora uma ilusão de ótica pois, se os pontos com tamanhos diferentes forem impressos com espaçamento regular numa trama suficientemente fina, os olhos os vêem como sombra cinza ao invés de um amontoado de pontos; possibilitando a reprodução de originais meio tom.
Examinadas de perto ou com o auxílio de uma lupa, as imagens revelam sua verdadeira face: Um mosaico de pequenos pontos de tinta dispostos em forma regular sobre a superfície branca.
Três características principais definem uma retícula convencional (as retículas estocásticas, ainda pouco usada pela indústria gráfica, funcionam de maneira diferente e sendo que elas são espalhadas com intuito de formar uma composição de imagem com melhor resultado em relação as reticulas “padrão”) o formato dos pontos, a lineatura ou frequência e a angulação.
- Lineatura
Ao transformar fotos em originais reticulados, o operador precisa definir a quantidade de pontos que serão gerados para cada área da imagem. Como as retículas podem ser visualizadas na forma de todas as paralelas de pontos, usa-se a denominação lineatura ou freqüência para definir este valor. Gráficas e fotolitos convencionais costumavam utilizar a medida em linhas por centímetro (lpc). Os programas de editoração eletrônica adotam normalmente o padrão norte americano de linhas por polegadas (lpi – lines per inch) que está se tornando dominante no mercado. Em teoria quanto maior o número de lpi, menores são os pontos, mais definida fica a imagem impressa e mais perfeita é a ilusão ótica de tom contínuo.
Nas condições reais de trabalho, a definição da lineatura está atrelada às limitações dos processos de impressão e às características dos papéis, que apresentam graus variáveis de dificuldade em lidar com pontos muito pequenos ou muito próximos entre si.
- Angulação
A segunda característica que nos interessa nas retículas é a sua angulação ou inclinação.
As linhas de pontos podem ser vistas como um conjunto de paralelas dispostas em um determinado ângulo em relação ao papel onde estão impressas. Para fins de padronização, considera-se como referência uma reta vertical que atravesse o impresso de alto a baixo. Uma retícula cujas linhas estejam perfeitamente alinhadas com esta reta ocupa o Ângulo 0º e, em função de poder ser vista nas duas direções, também o ângulo perpendicular 90º. Ao girarmos a retícula no sentido horário o valor do ângulo aumenta para 30º/120º e 45º/135º.
A prática demonstra que a ilusão do tom contínuo é ligeiramente mais eficiente quando a retícula está inclinada em relação à vertical do papel, porque a angulação dificulta que o observador perceba isoladamente os pontos. Por isso, a maioria das fotos preto e branco são impressos com retículas 45º. Fotos coloridas empregam uma combinação de ângulos.
Quando mais de uma cor é utilizada para a reprodução, os meios tons reticulados de cada uma delas precisam estar dispostos em diferentes ângulos, formando figuras semelhantes a rosáceas. A orientação de um meio tom para o outro se chama inclinação de retícula. No método tradicional, as retículas são colocadas em ângulos diferentes e então fotografadas.
- Moiré
Em artes gráficas, basicamente dois tipos de moiré são comuns com os que trabalham com imagens: o moiré de scanner e o moiré de sobreposição de retículas.
O moiré de sobreposição surge quando dois padrões de retícula – com frequência e/ou inclinações diferentes – são aplicados um sobre o outro.
O moiré de scanner acontece quando os pontos de retícula são captados gerando padrões (rosáceas das retículas para gerar uma cor). Por isso devemos digitalizar originais (fotos, cromos ou negativos) e não de impressos.
Além de gerar texturas estranhas sobre a imagem, o moiré também pode alterar as cores originais.
Fonte: artesfinais.com
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